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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Para aumentar o leite Materno

Ola, hoje vou escrever um pouco sobre algumas dicas para aumentar o leite materno, sem prejudicar a mãe e o bebe. Vale lembrar tomar cerveja preta é pura crendice . Primeiro porque bebida alcoolica é probido durante a amamentação. Estou produzindo bem o leite, porem de alguns dias para ca o Felipe esta chorando muito depois de 5 minutos que começa a mamar. Um dia, por curiosidade, tentei tirar leite na bombinha depois que ele começou a chorar e realmente nao saiu mais leite. Ja escrevi aqui sobre os " picos de Crescimento" e acredito que ele estaja passando por essa fase, pois esta mamando muito alem do que ele mamava. Para isso, resolvi apelar pra tudo para aumentar o leite.

- Cha da mamae da weleda
- Plasil
- Tintura de algodoeiro
- Syntocinon - spray nasal de ocitocina

De alguma maneira tem ajudado e muito. Agora qual desses metodos que esta ajudando, nao sei dizer .....

Sobre a tintura de algodoeiro , é so pedir numa farmacia de manipulação que eles ja tem a formula certa.

E claro, ter uma alimentação balanceada, ingerir pelo menos 4l de liquido por dia, estar descansada e livre de stress ....

"SYNTOCINON Spray Nasal - para melhorar a ejeção do leite materno

Amigas, estou apelando para tudo para aumentar meu leite . Estou tomando plasil, tintura de algodoeiro ( ja publicado em outra postagem), cha da mamãe da weleda e agora vou começar a usar o spray nasal de ocitocina. Estou com uma produção boa, mas é meu bebe é muito faminto....

Segue informações sobre o spray, tiradas da propria bula.


"SYNTOCINON Spray Nasal
Apresentação
Frasco com 5 ml de solução spray nasal.

USO ADULTO

- Composição
Cada ml da solução spray nasal contém:
Oxitocina sintética 40 U.I.

- Propriedades
O princípio ativo de Syntocinon Spray Nasal é um nonapeptídio sintético idêntico à oxitocina , hormônio liberado pelo lóbulo posterior da hipófise. Além de provocar contrações rítmicas do útero, a oxitocina contrai as células mioepteliais que circundam os alvéolos mamários, ocasionando a ejeção de leite e faci- litando a amamentação ou a extração do leite da mama.
A oxitocina é absorvida rápida e suficientemente bem, a partir da mucosa nasal, de modo que o efeito sobre a mama ocorre em menos de 5 minutos. Se for ingerido um volume excessivo de solução spray administrada por via intranasal, a oxitocina é rapidamente inativada no trato digestivo pelas enzimas proteolíticas.

- Indicações
Estimulação da ejeção de leite em mulheres com dificuldades para amamentar ou extrair o leite.
Prevenção e tratamento do ingurgitamento lácteo das mamas e prevenção da mastite .
- Posologia e administração
A dose usual é de uma nebulização ( 1 dose graduada de 4 UI de oxitocina ), administrada 2 a 5 minutos antes de amamentar o lactente ou de retirar o leite com a bomba de sucção.

- Contra-indicações
Hipersensibilidade ao fármaco.
Gravidez.
Como a resposta uterina à oxitocina administratida por via intrasanal é variável, Syntocinon Spray Nasal não deve ser utilizado no controle do trabalho de parto.

- Precauções
Syntocinon Spray Nasal deve ser mantido fora do alcance das crianças.

- Efeitos colaterais
Devido ao efeito uterotônico, Syntocinon Spray Nasal pode provocar contrações uterinas semelhantes às que se apresentam com a sucção do lactente . Em raras ocasiões, registraram-se reações cutâneas alérgicas, náuseas ou cefaléias.

- Superdosagem
Não foi registrado nenhum caso de superdosagem aguda com Syntocinon Spray nasal. Caso ocorresse, seria de se esperar que não causaria efeitos nocivos, já que a quantidade de nebulização em excesso passaria ao trato alimentar, onde sofreria rápida inativação.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA


- Laboratório

Novartis Biociências S.A. "

Ingurgitamento mamário

No ingurgitamento mamário, há três componentes básicos: congestão/aumento da vascularização, acúmulo de leite e edema decorrente da congestão e obstrução da drenagem do sistema linfático. Já em 1951 foi publicada a seqüência de eventos implicados no ingurgitamento mamário: retenção de leite nos alvéolos distensão alveolar compressão dos ductos obstrução do fluxo do leite piora da distensão alveolar aumento da obstrução. Secundariamente, aparecerá edema devido à estase vascular e linfática. Não havendo alívio, a produção do leite é interrompida, com posterior reabsorção do leite represado. O aumento da pressão intraductal faz com que o leite acumulado sofra um processo de transformação em nível intermolecular, tornando-se mais viscoso. Daí a origem do termo "leite empedrado".
É importante diferenciar o ingurgitamento fisiológico do patológico. O primeiro é discreto e representa um sinal positivo de que o leite está "descendo". Não requer intervenção. Já no ingurgitamento patológico, a distensão tecidual é excessiva, causando grande desconforto, às vezes acompanhado de febre e mal-estar. A mama encontra-se aumentada de tamanho, dolorosa, com áreas difusas avermelhadas, edemaciadas e brilhantes. Os mamilos ficam achatados, dificultando a pega do bebê, e o leite muitas vezes não flui com facilidade. Costuma ocorrer com mais freqüência em torno do terceiro ao quinto dia após o parto e geralmente está associado a um dos seguintes fatores: início tardio da amamentação, mamadas infreqüentes, restrição da duração e freqüência das mamadas, uso de suplementos e sucção ineficaz do bebê.
O ingurgitamento pode ficar restrito à aréola (areolar) ou ao corpo da mama (periférico) ou pode acometer ambos. Quando há ingurgitamento areolar, a criança pode ter dificuldade na pega, impedindo o esvaziamento adequado da mama, o que piora o ingurgitamento e a dor.

Prevenção

As seguintes recomendações são úteis na prevenção do ingurgitamento mamário:

iniciar a amamentação o mais cedo possível;
amamentar em livre demanda;
amamentar com técnica correta;
evitar o uso de suplementos.

Tratamento

Uma vez instalado o ingurgitamento, recomendam-se as seguintes medidas:

se a aréola estiver tensa, ordenhar manualmente um pouco de leite antes da mamada, para que ela fique macia o suficiente para o bebê abocanhar a mama adequadamente;
amamentar com freqüência, em livre demanda;
fazer massagens delicadas nas mamas - importantes na fluidificação do leite viscoso e no estímulo do reflexo de ejeção do leite;
usar analgésicos sistêmicos/antiinflamatórios (ibuprofeno é considerado o mais efetivo, auxiliando também na redução da inflamação e do edema; paracetamol pode ser usado como alternativa);
usar suporte para as mamas ininterruptamente; usar sutiã com alças largas e firmes, para alívio da dor e manutenção dos ductos em posição anatômica;
usar compressas mornas para ajudar na liberação do leite;
usar compressas frias após ou nos intervalos das mamadas para diminuir o edema, a vascularização e a dor.
Se o bebê não sugar, a mama deve ser ordenhada manualmente ou com bomba de sucção. O esvaziamento da mama é essencial para dar alívio à mãe, diminuir a pressão mecânica nos alvéolos, aliviar o obstáculo à drenagem da linfa e edema, diminuir o risco de comprometimento da produção do leite e, sobretudo, da ocorrência de mastite".

Aleitamento materno

A gravidez determina importantes modificações no meio hormonal da mulher e, portanto, também na sua mama. Os hormônios do feto vão se somar aos hormônios maternos e sua produção será bastante aumentada em relação aos níveis de base.

Nessa fase, hormônios novos também são produzidos pelo organismo, como o lactogênico-placentário e a ocitocina.

Durante a gestação, os altos níveis de estrogênio e de progesterona fazem um bloqueio da produção (lactogênese) e da saída do leite (lactopoiese). Como todos esses hormônios estarão desenvolvendo intensamente a mama, um dos primeiros sinais de gravidez é a dor mamária.

O volume dos seios cresce, a pele se distende, as veias dessa região aumentam e eles se tornam túrgidos - e assim permanecerão durante todo o período da gestação. O complexo areolopapilar, mamilo e aréola, se torna mais pigmentado, mais escuro, e bolinhas bem pequenas se formam em torno do bico dos seios. São glândulas mínimas que têm a função de lubrificar a aréola, protegendo-a e preparando-a para o momento da amamentação.

Como a gravidez tem seus mecanismos próprios e específicos de adaptação, nessa fase os mamilos de certas mulheres, mais introvertidos, se exteriorizam para facilitar, quando o bebê nascer e precisar mamar, a sucção do leite.

Nesse período não é aconselhável submeter o mamilo ao uso de óleos ou de cremes umectantes. Pelo contrário: os tecidos mamários devem se tornar mais resistentes e, para tanto, após o banho, a mulher pode friccionar ligeiramente, com uma toalha macia, a região areolopapilar, o que contribui para que ela resista ainda mais à futura sucção do bebê.

A mulher grávida que tenha um estilo de vida que lhe permita tomar um pouco de sol, sempre que possível diretamente sobre o seio, antes das 10h e, à tarde, depois das 16h, também estará fazendo uma boa preparação para a fase do aleitamento - porque o sol catalisa a conversão da vitamina B.

Quando a mama aumentar seu volume muito significativamente, poderão surgir as estrias, resultantes da reunião de três fatores: predisposição genética, presença de hormônios agindo intensamente sobre a pele e a sua conseqüente grande distensão. Como se trata de um processo físico, os cremes e os óleos que, porventura forem utilizados para fazê-las desaparecer, serão inócuos.

Os altíssimos níveis de estrogênio e progesterona durante a gestação bloqueiam a produção e o fluxo do leite, e fazem os seios aumentarem. No momento do parto, no entanto, quando a placenta se descola, os níveis hormonais descem e se inicia o processo da produção do leite.

Nos primeiros três dias após o parto surge o chamado colostro, um líquido amarelado, rico em anticorpos e em hemoglobulina, e do qual o organismo do bebê necessita naquele instante. Depois, o recém-nascido começa a se beneficiar das proteínas existentes no leite materno.

Logo no início da saída do leite, as mamas ficam bem cheias. Há mulheres que têm até febre ou sofrem uma certa indisposição por causa dessa turgência mamária.

É o grande momento da chegada do leite.
Nessa fase, certos cuidados são essenciais: uma falsa indicação é a lavagem do mamilo com água boricada ou com soro fisiológico. Porque a mama possui todo um sistema de proteção próprio, o qual não deve ser alterado para que não seja rompido o ritmo da natureza.
Os chamados exercícios de Hoffman são os que têm o objetivo, para proteção dos mamilos, de guiar a língua do bebê no processo de sucção. São exercícios que devem ser indicados individualmente pelo médico ou pelo profissional da área de saúde que está orientando a mulher durante o pré-natal. Devem ser recomendados e feitos cuidadosamente - cada caso é um caso -, porque facilitam as contrações e, portanto, são contra-indicados nos casos de gravidez com risco de abortamento.
Uma medida de limpeza recomendada é seguir mantendo a boa higiene corporal geral, como de costume. E não usar sabonetes sobre a aréola durante o banho, porque a substância sebácea secretada pela glândula cumpre uma função protetora, e a alcalinidade dos sabonetes pode aumentar a suscetibilidade da mama.
Para evitar fissuras - rachaduras - nos mamilos, a mãe, durante o período pré-natal, deve ser orientada para que o bebê, no futuro, ao mamar, abocanhe o máximo possível a aréola. O recém-nascido não deve usar o bico do seio como uma chupeta.
Os óleos ou cremes aplicados nessa superfície para lubrificá-la podem ser prejudiciais aos mamilos. Eles aumentam a dificuldade de a criança abocanhar o bico, que se torna escorregadio. Nesse caso, o bebê pega o peito, que escorrega, tenta novamente abocanhá-lo, com mais força, e acaba traumatizando o mamilo.
Outra recomendação importante é que a mãe não afaste abruptamente a criança do seio em casos de urgência. O bebê tende, nesse caso, a fechar a boca ao sentir a retirada inesperada do seio, o que também termina por machucar o mamilo. Introduzir suavemente o dedo na boca da criança, de modo que ela o sugue, e só depois ir afastando devagar a sua cabecinha é o procedimento correto.
É importante frisar que a mama e os mamilos vão ser submetidos a um grande estresse durante a gravidez e o aleitamento. Por isso é importante que a mãe seja bem-orientada e saiba preparar o seu seio. Sabendo que os mamilos devem, na medida do possível, ficar à vontade, mas que o uso de sutiãs adequados para a sustentação da mama é essencial, algumas gestantes, exercendo a sua criatividade, lembraram de cortar a ponta do sutiã, de modo a deixar o mamilo livre e, ao mesmo tempo, o seio convenientemente seguro. (Aqui vai uma ressalva: para se evitar as mamas caídas, os sutiãs devem ser de algodão e bem-ajustados, porque o peso das mamas nessa época força os ligamentos).
Assim, o atrito do tecido do sutiã não favorece os processos de irritação, e o seu ajuste impede que o leite se acumule na parte inferior da mama ocasionando, eventualmente, infecções. Portanto, nessa fase, o sutiã mantém a posição anatômica dos ductos. Ele deve ser especialmente confortável, e o seu uso é fundamental.
Para estimular a produção do leite devem ser realizadas automassagens, em movimentos de fora para dentro da região mamária. Elas podem ser feitas até durante o banho de chuveiro.
Não se deve esquecer que o leite humano é uma substância repleta de nutrientes, porém é também uma porta de entrada para que bactérias penetrem no organismo.
Para que não se desenvolva uma mastite aguda (processo inflamatório derivado do leite "empedrado" ou estagnado na mama), a mulher que tem leite em excesso pode lançar mão das bombas de sucção elétricas, que são alugadas, ou das manuais, adquiridas nas farmácias, para retirá-lo.
Ao terminar cada mamada, a mãe deve massagear o seio para retirar o eventual excesso de leite. Dar de mamar em ambas as mamas, e não apenas em uma, também impede que uma das duas venha a sofrer de mastite.
Quanto mais a mama for estimulada, mais leite haverá, porque a sucção cria um reflexo que se dirige diretamente ao cérebro da mulher e faz o organismo liberar mais prolactina, o hormônio do leite, e ocitocina, hormônio associado à saída do leite. (Algumas mulheres usam spray nasal momentos antes de amamentar porque este spray contém ocitocina e estimula o fluxo do leite.)
Evitar fissuras dos mamilos é a melhor maneira de evitar mastites agudas, processo que as vezes pode até ocasionar abscessos, os quais devem ser tratados com antibióticos ou precisam ser abertos e drenados.
Quando a mãe, ao amamentar, sente cólicas algumas vezes, é sinal de que o seu cérebro está liberando ocitocina, a qual age na musculatura da mama, propiciando a contração dos ductos, e também do útero, ocasionando essas cólicas.
Nas mulheres que possuem a chamada inversão de papila, ou papilas muito delicadas, ou, ainda, mamilos umbilicados, é possível que eles se exteriorizem naturalmente durante a gravidez. A gestante também pode usar um protetor de silicone ao redor do complexo papilar para que o bico do seio se projete.
A amamentação deve ser uma fase de tranqüilidade na vida da mulher. Ela deve estar calma e relaxada. O aleitamento é um processo psicossomático, e a autoconfiança da mãe é um fator decisivo para que tudo corra bem para ela e para seu bebê. O leite muitas vezes "acaba" porque a mãe está estressada, porque está tensa, porque não teve uma orientação adequada para se manter equilibrada emocionalmente quando o filho chora, por exemplo, ou quando, nos primeiros dias do aleitamento, seu seio está mais dolorido.
Mães, não biológicas, que adotam recém-nascidos poderão amamentá-los em seus próprios seios. Para isto torna-se necessário uma estimulação, programada e assistida por especialistas. A medida ideal de tempo para uma mulher amamentar é, em média, de seis meses. As mulheres que devem retornar ao trabalho antes deste período podem retirar o leite e armazená-lo na geladeira para que a criança o tome numa mamadeira. Este tempo de seis meses é preconizado pela Organização Mundial de Saúde, e é também a orientação que o Instituto Fernandes Figueira (IFF), no Rio de Janeiro, ligado ao Ministério da Saúde, oferece às gestantes que acompanha e assiste.
O intervalo entre as mamadas deve ser de cerca de quatro horas, dependendo do apetite do bebê. Décadas atrás só se permitia amamentá-lo em horários rígidos e predeterminados. No Brasil, o hábito era seguir o modelo da escola alemã de aleitamento, que preconizava que o caráter disciplinado do cidadão começava a ser forjado desde o berço, portanto era necessário deixar uma criança chorando horas a fio no berçário, se ainda não tivesse chegado a sua hora de mamar.
Tanto durante a gestação como na fase do aleitamento, a nutrição da mulher precisa ser encarada com toda a seriedade. Não alterar os seus hábitos alimentares significa saúde para ela e para o bebê. O que deve ser feito são ajustes quantitativos, mas não mudanças na qualidade dos alimentos. Durante o período da lactação é importante associar alguns alimentos, porém os hábitos culturais e as condições sócio-econômicas de cada gestante devem ser respeitados. O leite (e seus derivados), por exemplo, é um bom alimento, mas pode ser alergênio para mulheres que não têm o hábito de consumi-lo.
Sobre o fumo e o álcool: se a gestante for obrigada pelo médico a parar de fumar e for tabagista, e portanto dependente do cigarro, ela pode se tornar uma grávida extremamente ansiosa - e estressada. A orientação, nesse caso, é de que ela procure diminuir o número de cigarros consumidos. A mulher deve lembrar que o seu filho merece esse esforço.
O mesmo acontece com o álcool: um cálice de vinho diário pode ser revigorante. O importante é saber qual o tamanho que esse cálice deve ter.
Em ambos os casos, a questão se resume a buscar e encontrar um modo de viver equilibrado e harmônico.
Quanto às mulheres que se submeteram a um implante de prótese no seio, dependendo do modo como se conduziu a cirurgia, e se a árvore mamária não ficou comprometida, não há problema em amamentar.
Há mulheres que teimam em amamentar em apenas um seio. Acreditam que o bebê "só pega bem de um lado". Um seio, no caso, por ser estimulado, cresce muito mais que o outro, o qual, por sua vez, permanece em seu tamanho natural - no futuro será eventualmente necessária uma cirurgia de correção, dada a imensa diferença de volume entre as duas mamas.
Para as mulheres mastectomizadas unilateralmente, não existem contra-indicações. Desde que sua neoplasia esteja resolvida, por que não amamentar?
Na perspectiva da ecologia do desenvolvimento humano, a amamentação é tão importante para a mulher como para o bebê. Estudos iniciais mostram a menor incidência de câncer de mama em mulheres que amamentaram os filhos.
A mulher deve ter a consciência, também, de que interromper o aleitamento de repente, ao invés de fazê-lo gradativamente, é nocivo tanto para ela como para a criança.
Quanto aos casos em que existem doenças infecto-contagiosas na gestante, a contra-indicação se refere unicamente à Aids. Todas as outras doenças podem ser controladas por meio de medicamentos.
Não se deve esquecer a importância de amamentar um bebê. No leite, existem 19 fatores de proteção que são transferidos da mãe para seu filho, e também células com memória para todos os grupos de microrganismos do meio ambiente que entraram em contato com a mulher durante a sua vida, desde a infância. Durante a gravidez, e especialmente na época da lactação, essas células são estimuladas, pelos mecanismos hormonais, a se multiplicar, migram de seus locais de depósito para a circulação, depois para a glândula mamária e, daí, são depositadas na boca da criança junto com o leite materno. Seus fatores de proteção funcionam como um verdadeiro batalhão de limpeza para o organismo do recém-nascido, para quem toda a memória dessas células maternas é transferida.
No estado do Rio de Janeiro funcionam seis bancos de leite humano. O do Instituto Fernandes Figueira (IFF) é o mais antigo do país. Foi fundado tendo como modelo a cadeia de bancos de leite humano da França, os gout de lait.
Desde 1943, nele são atendidas gestantes de risco, e seu corpo de profissionais da área de saúde faz o acompanhamento pré- e pós-natal dessas mulheres. Atualmente, o IFF possui um quadro de cerca de 215 doadoras, cujo excesso de leite é coletado em suas próprias casas, sendo as mulheres orientadas também para saber, elas mesmas, colhê-lo e armazená-lo após amamentar o bebê.
O IFF doa - ele não vende - o leite do seu banco.

CUIDADOS DURANTE A AMAMENTAÇÃO

• Antes de amamentar, lave as mãos com água e sabonete.
• Para seu conforto e segurança do bebê, amamente com as costas apoiadas.
• Use também um travesseiro, por exemplo, sobre suas pernas, para apoio do bebê e para que ele fique na altura do bico do seu seio.
• Segure a mama com os dedos indicador e médio para evitar que ela obstrua as narinas da criança e para ajudar a saída do leite.
• Inicie a mamada pela mama que você ofereceu ao bebê na vez anterior, de modo que a maior parte possível de sua aréola esteja colocada dentro da boca da criança.
• Deixe a mama se esvaziar antes de oferecer a outra.
• Introduza seu dedo mínimo no canto da boquinha do bebê, devagar, para interromper a sucção e, logo após, retire o bico da mama (essa manobra evita rachaduras).
• Após a mamada coloque o bebê em posição vertical por alguns minutos para que ele arrote. O ar que a criança deglute enquanto está mamando favorece o surgimento de regurgitação e/ou de cólicas.
• Finalizando: faça a limpeza da região areolopapilar apenas com água.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Amamentação Exclusiva: A Única Fonte de Água de que o Bebé Precisa

Recém-nascidos saudáveis vêm ao mundo bem hidratados e assim permanecem se forem alimentados exclusivamente com leite materno, dia e noite, mesmo nos climas mais quentes e secos. Apesar disso, a prática de dar água aos bebés durante os primeiros seis meses — período recomendado para a amamentação exclusiva — ainda persiste em muitas partes do mundo, com terríveis consequências nutricionais e para a saúde. Estas Perguntas & Respostas abordam tais consequências e o papel da amamentação para a satisfação das necessidades de água do lactente.


Por que razão se recomenda a amamentação exclusiva durante os primeiros seis meses?

As directrizes internacionais recomendam a amamentação exclusiva durante os primeiros seis meses com fundamento em evidências científicas dos benefícios para a sobrevivência, o crescimento e o desenvolvimento infantis. O leite materno fornece toda a energia e os nutrientes de que o bebé precisa durante os primeiros seis meses. A amamentação exclusiva reduz a mortalidade infantil causada por doenças comuns na infância tais como diarreia e pneumonia, acelera a recuperação durante as doenças e favorece o espaçamento entre as gestações.


A suplementação precoce com água é uma prática comum? Se a resposta for afirmativa, por que razão?

A prática de se dar água e outros líquidos como chás, água açucarada e sumos aos bebés que mamam nos primeiros meses é muito difundida no mundo todo. Esta prática muitas vezes começa já no primeiro mês de vida. Pesquisas efectuadas nos arredores de Lima, Peru, mostraram que 83 por cento dos bebês recebiam água e chás no primeiro mês de vida. Estudos realizados em várias comunidades de Gâmbia, Filipinas, Egito e Guatemala relatam que mais de 60 por cento dos recém-nascidos eram alimentados com água açucarada e/ou chás.
As razões apresentadas para a suplementação alimentar com água variam entre as diversas culturas. Algumas das razões mais comuns são:
Crenças culturais e religiosas também influenciam a suplementação alimentar com água dos recém-nascidos.
Adágios transmitidos de geração em geração aconselham as mães a dar água aos seus bebés. A água pode ser vista como a fonte da vida — uma necessidade tanto espiritual como fisiológica. Algumas culturas consideram o acto de dar água ao recém-nascido como uma forma de acolher a criança na sua vinda ao mundo.
A orientação dos serviços de saúde também influencia a utilização de água em muitas comunidades e hospitais. Por exemplo, um estudo realizado numa cidade do Gana descobriu que 93 por cento das parteiras acreditava que se deve dar água a todos os bebés a partir do primeiro dia de vida. No Egipto, muitas enfermeiras aconselham as mães a dar água com açúcar após o parto.


Como é que os bebés amamentados obtêm água suficiente?

Dependendo da temperatura, humidade, peso e nível de actividade do bebé, a necessidade média diária de líquidos para bebés saudáveis varia entre 80 a 100 ml/kg na primeira semana de vida e 140 a 160 ml/kg entre o 3º e o 6º mês. Estas quantidades são completamente obtidas através do leite materno se a amamentação for exclusiva e não restrita (sempre que o bebé quiser, de dia e de noite) por duas razões: O leite materno é 88 por cento água. A quantidade de água do leite materno consumida pelo bebé exclusivamente amamentado satisfaz as necessidades da criança e fornece uma considerável margem de segurança. Muito embora o recém- nascido obtenha pouca água com o leite inicial espesso e amarelado (colostro), nenhuma quantidade adicional é necessária porque os bebés nascem com uma reserva extra de água. Leites com maior teor de água “aparecem” geralmente por volta do terceiro ou quarto dia. O leite materno é pobre em solutos. Uma das principais funções da água é expelir, através da urina, os solutos presentes em excesso no organismo. Substâncias dissolvidas (por exemplo, sódio, potássio, nitrogénio e cloretos) são conhecidas como solutos. Os rins — embora imaturos até a idade de aproximadamente três meses — são capazes de concentrar solutos em excesso na urina para manter uma composição química corporal saudável e equilibrada. Como o leite materno é pobre em solutos, o bebé não necessita de tanta água como uma criança mais velha ou um adulto.


E os bebés que vivem em climas quentes e secos?

A água presente no leite materno cobre as necessidades de água do bebé em condições normais e também é suficiente para os bebés que estão sendo amamentados em climas quentes e secos. Estudos indicam que os bebés saudáveis e exclusivamente amamentados nos primeiros seis meses de vida não necessitam de líquidos adicionais, mesmo naqueles países com temperaturas extremamente altas e baixa humidade. Os níveis de solutos na urina e no sangue dos bebés que foram exclusivamente amamentados em tais condições situavam-se dentro dos valores normais, indicando adequada ingestão de água.


Dar água ao bebé antes dos seis meses pode ser prejudicial?

Dar água antes da idade de seis meses pode trazer significativos riscos à saúde.Dar água nos primeiros 6 meses aumenta o risco de malnutrição. Substituir o leite materno por um líquido de pouco ou nenhum valor nutritivo pode ter um impacto negativo sobre o estado nutricional, a sobrevivência, o crescimento e o desenvolvimento do bebé. Mesmo o consumo de pequenas quantidades de água ou outros líquidos pode encher o estômago do bebé e reduzir o seu apetite pelo leite materno que é rico em nutrientes. Estudos mostram que dar água antes da idade de seis meses pode reduzir a ingestão de leite materno em até 11 por cento. Dar água glicosada na primeira semana de vida tem sido associada à maior perda de peso e internamentos hospitalares mais prolongadas.
Dar água aumenta o risco de doenças. A água e outros alimentos, quer sejam líquidos, quer sejam sólidos, são veículos de entrada de agentes patológicos. Os bebés correm o maior risco de exposição a organismos causadores de diarreia, especialmente em ambientes com condições precárias de higiene e saneamento. Nos países menos desenvolvidos, duas em cada
cinco pessoas não têm acesso a água potável de qualidade. O leite materno garante o acesso do lactente a um suprimento dequado e prontamente disponível de água limpa.
Pesquisas realizadas nas Filipinas confirmam os benefícios da amamentação exclusiva e o efeito prejudicial da suplementação precoce com líquidos não nutritivos nas doenças diarréicas. Dependendo da idade, um bebé tinha duas ou três vezes mais probabilidades de sofrer de diarreia se a água, chás e preparados de ervas lhe fossem administrados além do leite materno, do que se o bebé fosse alimentado exclusivamente com o leite da mãe.


Deve-se dar água aos bebés com diarreia?

Em caso de diarreia leve, recomenda-se aumentar a frequência da amamentação. Quando o bebé está com diarreia moderada ou grave, os prestadores de cuidados devem procurar imediatamente a orientação dos profissionais de saúde e continuar a amamentar, segundo as recomendações das directrizes do Tratamento Integrado das Doenças Infantis (AIDII). Os Bebés com suspeita de desidratação podem necessitar de Terapia de Reidratação Oral (TRO), a qual deve ser ministrada apenas sob recomendação de um profissional de saúde.1


Como é que os programas podem abordar a prática vulgar de se dar suplementação com água?

Para abordar a tão difundida prática de dar água na idade lactente, os gestores de programas devem compreender as razões culturais que estão por detrás desta prática, analisar os dados existentes, realizar inquéritos familiares sobre práticas melhoradas e desenvolver estratégias de comunicação eficazes para a população-alvo.
Os provedores de saúde e os voluntários da comunidade precisam de ser informados de que o leite materno contém água suficiente que o bebé necessita se for exclusivamente amamentado durante os primeiros seis meses de vida. Eles podem também precisar de treinamento sobre como transmitir a mensagem e discutir as mudanças de comportamento. O quadro ao lado dá exemplos de mensagens desenvolvidas nos programas de promoção do aleitamento materno que abordam as crenças e atitudes locais sobre as necessidades de água do lactente.


Quais são as necessidades de água da criança após os seis meses de idade?

As directrizes para a ingestão de água após os seis meses são menos explícitas do que as dos primeiros seis meses. Deve-se introduzir os alimentos complementares — aqueles alimentos dados em conjunto com o leite materno para atender as elevadas exigências nutricionais do bebé — aos seis meses de idade. Os tipos de alimentos que uma criança consome irão afectar suas necessidades de água. Na maioria dos casos, as necessidades de água dos bebés de 6 a 11 meses podem ser satisfeitas com o leite materno. A água extra pode ser fornecida por meio de frutas ou sumos de frutas, vegetais ou de pequenas quantidades de água fervida dada após a refeição.
Deve-se tomar cuidado para assegurar que a água e os outros líquidos não substituam o leite materno. A água pode também suplantar ou diluir o conteúdo nutritivo de alimentos complementares densamente energéticos. Sopa de aveia, sopas, caldos e outros alimentos semi-sólidos dados ao lactente em geral não têm a densidade energética recomendada para os alimentos complementares (0,6 kcal/g). É possível melhorar o estado nutricional de crianças desse grupo etário reduzindo-se a quantidade de água acrescentada a esses alimentos.

“Não Dê Água”

As mensagens a seguir têm sido utilizadas em programas para convencer as mães, suas famílias e os profissionais de saúde de que os bebés amamentados exclusivamente com leite materno não precisam de receber água durante os seis primeiros meses. Os meios mais eficientes para a transmissão das mensagens depende do público e das práticas, crenças, preocupações e restrições às boas práticas existentes num determinado ambiente.

Esclarecer o significado da amamentação exclusiva
Amamentação exclusiva significa dar apenas leite materno. Isto quer dizer que nenhuma água, líquido, chá, preparado de ervas ou alimentos devem ser dados nos primeiros seis meses de vida (é importante mencionar as bebidas e alimentos geralmente dados nos primeiros seis meses. Num programa descobriu-se que as mulheres não pensavam que o conselho “não dê água” aplicava-se a chás de ervas ou outros líquidos).

Aplicar ao colostro as ideias tradicionalmente associadas à água
* O colostro é o alimento bem-vindo para os recém-nascidos. É também a primeira imunização, protegendo o bebé das doenças.
* O colostro limpa o estômago do recém-nascido. Não é preciso dar água com açúcar.

Explicar a razão por que os bebés alimentados somente com leite materno não precisam de água
* O leite materno é 88 por cento água.
* Sempre que a mãe amamenta, ela fornece água ao seu bebé através de seu leite.
* O leite materno possui tudo o que um bebé necessita para saciar a sede e o apetite. É o melhor alimento e a melhor bebida que se pode oferecer a um bebé para que ele cresça forte e saudável.

Enfatizar os riscos de se dar água
* Dar água aos bebés pode ser prejudicial e causar diarreia e outras doenças. O leite materno é limpo, puro e protege contra as doenças.
* O estômago do bebé é pequeno. Quando o bebé bebe água, sobra menos espaço para o nutritivo leite materno que é indispensável para a criança crescer forte e com saúde.

Associar a ingestão adequada de líquidos com as boas práticas de amamentação
Quando a mãe crê que o bebé tem sede, ela deve amamentá-lo imediatamente. Isto fornecerá ao bebé toda a água necessária.Quanto mais a mulher amamenta, mais leite materno é produzido, o que significa mais água disponível para o bebé.
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1 A Solução de Reidratação Oral (SRO), utilizada na TRO, auxilia na reposição da água e dos eletrólitos perdidos durante os episódios de diarreia. A Super SRO, com uma base de carboidratos de arroz ou cereal para melhor absorção, foi desenvolvida para melhorar o tratamento.
___________________________________________________
Referências:

*Almroth SG, Bidinger P. No need for water supplementation for exclusively breastfed infants under hot and arid conditions. T Roy Soc Trop Med H 1990; 84,602-4.
*Armelini PA, Gonzalez CF. Breastfeeding and fluid intake in a hot climate. Clin Pediatr 1979; 18:424-5.
*Brown K et al. Infant-feeding practices and their relationship with diarrheal and other diseases in Huascar (Lima), Peru. Pediatrics
1989 jan.;83(1):31-40.
*Glover J, Sandilands M. Supplementation of breastfeeding infants and weight loss in hospital. J Hum Lact 1990 dez.;6(4):163-6.
*Goldberg NM, Adams E. Supplementary water for breast-fed babies in a hot and dry climate – not really a necessity. Arch Dis Child
1983; 58:73-74.
*Hosssain M et al. Prelacteal infant feeding practices in rural Egypt. J Trop Pediatr 1992 dez.; 38(6):317-22
*Popkin BM et al. Breast-feeding and diarrheal morbidity. Pediatrics 1990 dez.; 86(6):874-82.
*Sachdev HPS et al. Water supplementation in exclusively breastfed infants during summer in the tropics. Lancet 1991 abril; 337:929-
33.
*Victora C et al. Infant feeding and deaths due to diarrhea: A casecontrol study. Am J Epidemiol 1989 maio;129(5):1032-41.
*Organização Mundial de Saúde. Breastfeeding and the use of water and teas. Division of Child Health and Development Update,
No. 9 (reeditado, nov. 1997).

Picos de Crescimento - O que é ????

Estou escrevendo esta postagem, pois passei por uma fase que acredito que muitas maes devem ter passado ou aindfa passarão. O Felipe estava com uma rotina de mamadas otimas, como ja relatei em outra postagem, mamando sempre no horario certinho, sem precisar acorda-lo. Tinhas noites que ele ficava ate 5 horas dormindo direto. Bom para nos dois para descansar. Mas de repente ele começou a querer mamar tudo fora da hora, teve uma noite que ele mamava de 3 em 3 horas , dava o peito e dali 1 hora queria mais e depois mais 1 hora queria novamente.... Qual é a primeira coisa que passa na cabeça da mãe que amamente ??? Meu leite não esta sustentando meu filho e qual a primeira coisa que pensa em fazer ??? Dar suplemento na mamadeira...e ai a coisa fede !!! Eu insisti, cansada , acordava toda hora que ele queria, sem saber o que tava acontecendo e rezendo a todo vapor para que o robea nao fose com omeu leite . Dois dias assim, no terceiro, ele voltou a espassar mais as mamadas....

Como uma pessoa muito fuça, tava olhando uns artigos de amamentação na internet e me deparei com um tema que eudesconhecia : O PICO DE CRESCIMENTO. Depois de ler a reportagem ( que na verdade perecia que meu anjinho que tinha enviado para eu ler !!!), pude entender o que se passou com o Felipe nesses dois dias atrás.

Peguei a materia sobre o tal pico de crescimento e estou publicando para vocês ja conhecerem o assunto e quem sabe, pode lhes ajudar antes...

Boa sorte !!!!

Picos de Crescimento

O que são picos de crescimento?
Picos de crescimento são alturas em que o bebé aumenta a sua necessidade de ingestão de leite, ou seja, pede para mamar mais vezes e fica mais agitado. Isto acontece, pois devido ao seu desenvolvimento, o bebé vai precisar de mais alimento, e como o peito não aumenta automaticamente a sua produção, o bebé precisa mamar mais vezes para receber a quantidade de leite que precisa. Esta situação também pode acontecer em alturas em que o bebé aprende coisas novas, como aprender a virar-se, a gatinhar, a andar ou a falar, o leite materno também é alimento para o cérebro!

Quando é que os bebés têm picos de crescimento?
As alturas mais comuns de picos de crescimentos são nos primeiros dias do bebé, por volta dos 7-10 dias, 2-3 semanas, 4-6 semanas, 3 meses, 4 meses, 6 meses e 9 meses, é claro que estas são alturas que podem variar de bebé para bebé ou podem acontecer e a mãe nem dar por isso, mas é bom ter uma ideia das alturas aproximadas em que isto pode acontecer. Estes picos podem continuar a ocorrer após o primeiro ano, mas como a criança já come outros alimentos mais regularmente, não são tão fáceis de detectar.

Quanto tempo dura um pico de crescimento?
Normalmente duram 2-3 dias, mas podem durar mais. Para que estes picos sejam mais suaves e durem menos tempo, siga os conselhos que apresentamos a seguir.

O que fazer quando surge um pico de crescimento?
Deve oferecer-se o peito sempre que o bebé pede, nestas alturas o regime livre torna-se ainda mais importante pois o bebé precisa receber uma maior quantidade de leite, e como não o consegue obter todo de uma só vez, vai precisar mamar mais vezes! Quantas mais vezes o bebé mamar, maior será o estímulo e maior será a produção de leite, só assim o seu corpo se poderá adaptar às novas necessidades do bebé. Não é aconselhável suplementar, pois ao oferecer um suplemento, o bebé não vai estimular o peito tantas vezes e assim a produção não tem a oportunidade de aumentar, e não irá acompanhar o crescimento do bebé.
Nestas alturas, a mãe que amamenta pode sentir mais fome e mais sede, e deve responder a estes pedidos do seu corpo, pois pode ser necessário para o aumento da produção!
O contacto pele a pele também pode ser uma ajuda, tanto para acalmar o bebé como para aumentar a produção de leite.

Traduzido e Adaptado por APPM
Fonte: http://www.kellymom.com/bf/normal/growth-spurt.html
Publicada por APPM

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Reportagem : Amamentar pode “alinhar” cérebro da mãe com o do bebê

Pesquisa destaca que oferecer o peito à criança pode influenciar na criação de laços afetivos

A maioria das pesquisas sobre amamentação é focada nas vantagens que o leite traz para a saúde do bebê e, mais recentemente, nos benefícios fisiológicos e psicológicos para a mãe. Uma pesquisa recente destaca o mecanismo pelo qual oferecer o peito à criança pode influenciar na criação de laços afetivos: há indícios de que o cérebro da mãe que amamenta é especialmente receptivo aos sinais da criança. A pesquisadora Pilyoung Kim e seus colegas no Centro de Estudos da Criança, da Universidade Yale, usaram ressonância magnética funcional para escanear os cérebros de 20 mulheres expostas à imagem de seus bebês ou ao choro deles. Resultados do estudo feito três semanas depois do parto sugerem que mulheres que amamentam mostram maior excitação das áreas límbicas, do hipotálamo e do mesencéfalo – envolvidas com emoção e motivação – em comparação com mães que ofereciam mamadeira a seus filhos.

OCITOCINA – vincula a mãe com o seu bebê.

Os cientistas acreditam que essa diferença seja marcada pela ocitocina, um hormônio que vem recebendo muita atenção por seu papel nos elos sociais. Amamentar estimula a produção da substância, o que pode aumentar a atenção da mãe para seu bebê. Porém, três ou quatro meses depois do nascimento, a diferença no valor global de atividade cerebral entre voluntárias que amamentaram no peito e as que recorreram à mamadeira era menor. Isso indica que com o tempo a reação da mãe a seu bebê pode depender mais da personalidade, experiência de vida e intensidade emocional da mulher que dos níveis de hormônio.

As áreas mais sensibilizadas do cérebro das “mães de mamadeira” foram outras: a atividade do córtex pré-frontal e outras regiões ligadas a comportamentos sociais e cognitivos aumentaram. Pelo fato de todas as participantes do estudo serem saudáveis e com histórias semelhantes, Kim adverte que padrões específicos de ativação cerebral encontrados neste estudo podem não se generalizar para uma população mais diversa. Os resultados são valiosos, porém, para mães que têm depressão ou problemas causados por fatores ambientais, como a pobreza.

A amamentação pode ser um modo de estimular a produção de ocitocina nessas mulheres, favorecendo a relação inicial com seus bebês e, em consequentemente, o desenvolvimento dessas crianças.


Autor: Revista Mente & Cérebro, agosto de 2009


Fonte : http://www.aleitamento.com/a_artigos.asp?id=3&id_artigo=2090&id_subcategoria=4

Como retirar e estocar o leite materno

Extração manual

Algumas vezes, necessitamos fazer a extração manual do leite:

- para dar ao bebê quando está separado de sua mãe;

- para aumentar a produção de leite;

- para prevenir ou aliviar a congestão mamária.

O leite vai ser suficiente para o bebê se ele é amamentado tanto quanto for o peito esvaziado pelo menos a cada 3 horas. Algumas mães sentem dificuldade de ordenhar seu leite, mesmo quando seus filhos são capazes de retirar todo o leite que necessitam.
Não se deve avaliar a produção de leite pela quantidade que se pode extrair.

Recomendações

Lave bem as mãos;

Se possível, ordenhe o leite em um local silencioso e tranqüilo. Imagine-se num local agradável e tenha bons pensamentos em relação a seu filho. Sua capacidade de relaxar-se ajudará a obter um melhor reflexo de ejeção de leite;

Aplique compressa morna nos seios por 3-5 minutos antes de iniciar a ordenha.

Retirando o leite

- Faça uma massagem circular seguida de outra de trás para frente até o mamilo.

- Estimule suavemente os mamilos estirando-os ou rodando-os entre os dedos.

- Extraia o leite e despreze os primeiros jorros de leite de cada lado.

- Ordenhe o leite para um recipiente limpo de plástico duro ou vidro.

- Coloque o polegar sobre a mama, onde termina a aréola e os outros dedos por debaixo também, na borda da aréola.

- Comprima contra as costelas e também entre o polegar e o indicador, por detrás da aréola.

-Repita o movimento de forma rítmica, rodando a posição dos dedos ao redor da aréola para esvaziar todas as áreas.

- Alterne as mamas cada 5 minutos ou quando diminua o fluxo de leite. Lembre-se de repetir a massagem e repetir o ciclo várias vezes.

A quantidade de leite que se obtenha em cada extração pode variar. Não é raro que isto aconteça.

Evite fazer :


1. Não aperte o mamilo, pois pode machucá-lo.
2. Passar as mãos por todo o seio, pode machucar a pele.
3. Se você puxar o mamilo pode machucá-lo.

Depois da Extração:


Depois da ordenha, passe umas gotas de leite nos mamilos e deixe-os secar ao ar livre.

A aparência do leite que se extrai cada vez é variável. Ao princípio é claro e depois do reflexo de ejeção mais branco e cremoso. Alguns medicamentos, alimentos ou vitaminas podem mudar levemente a cor do leite. As gorduras do leite bóiam ao guardá-lo.

Imediatamente depois de extraí-lo, feche e marque numa etiqueta a data, hora e quantidade.

Não desanime! A extração manual requer prática. Seja paciente!

Fonte: Wellstart International - Hand expression of Breastmilk (Tradução: Marcus Renato de Carvalho) e Manual Expression of Breastmilk: Marmet Technique by Chele Marmet and The Lactation Institute

Como conservar o leite materno

Depois da ordenha, deve-se seguir cuidadosamente as recomendações para guardar, congelar e descongelar o leite. A aparência do leite pode mudar ao conservá-lo dado que os componentes com freqüência se separam. Com uma ordenha adequada e conservação do leite, o lactente receberá os benefícios deste, ainda que não possa ser amamentado.

Recomendações


Lavar bem as mãos antes de manipular o leite;

Extraia manualmente os primeiros jorros e descarte-os (este leite contém uma maior quantidade de bactérias);

Escolha do recipiente: ordenhe diretamente a um recipiente limpo ou estéril.

Bebê normal - pequenos recipientes de vidro ou plático duro (deve-se poder lavá-lo com uma escova ou à mão com água quente e detergente enxugando-o bem)

Bebê prematuro ou doente - recipiente de plástico duro ou vidro, estéril.

Imediatamente depois da ordenha, feche o recipiente e coloque-o sob água com gelo por 1-2 minutos. Então está pronto para guardá-lo na zona mais fria do refrigerador ou congelador (Nunca na porta).

Use sempre o leite mais antigo

Conservação

Tente guardar mais ou menos as quantidades que o bebê recebe em cada mamada. Marque cada rótulo com o nome, data, hora e quantidade. Caso vá congelá-lo, deixe espaço no recipiente para algum aumento de volume.



Tempo de Conservação

Temperatura ambiente - 40 minutos

Refrigerador - 24 horas

Congelador - 15 dias

Congelador profundo (-20°) - 1 ano


* Instruções para juntar leite fresco ao leite refrigerado

Bebê normal - esfrie bem o leite antes de juntá-lo ao ordenhado anteriormente. Pode-se misturar com leite extraído durante um
período de 24 horas.

Bebê prematuro ou doente - não se recomenda misturar leites. Use um recipiente separado para cada ordenha.

* Instruções para juntar leite fresco ao leite congelado

Bebê normal - esfrie bem antes de juntá-lo. O leite congelado não deve descongelar-se e tornar a congelar.

Bebê prematuro ou doente - não se recomenda.

* Recongelar

Não se recomenda, uma vez que o leite tenha sido total ou parcialmente descongelado. Por esta razão é melhor esperar para congelar o leite em seu destino final.

* Reutilização da porção que o bebê não terminou
(Leite morno antes de oferecê-lo ao bebê)

Bebê normal - permite-se somente uma vez, se o leite for esfriado entre cada alimentação. Não use o leite que ficou no copo, porque a saliva pode contaminá-lo.

Bebê prematuro ou doente - não se recomenda.

* Para descongelar o leite

descongele lentamente deixando-o no refrigerador na noite anterior (o calor excessivo destrói enzimas e proteínas);

agite o recipiente com leite em água quente, não fervendo;

descongele a quantidade total, já que as gorduras se separam ao congelar;

nunca use o microondas;

depois de descongelado use-o dentro de 24 horas.


Fonte: Wellstart International - Milk storage guidelines for
hospitalized infants

Tradução: Marcus Renato de Carvalho

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Por Que o Leite Materno é Melhor ?

O leite humano é o melhor alimento que uma criança pode receber já que foi especialmente projetado para satisfazer às necessidades de sua espécie. O que o faz inigualável é o fato de que ele satisfaz os aspectos "Nutricionais-Vínculo-Estimulação-Imunidade", todas estas necessidades inadiáveis do recém-nascido. Estas necessidades nenhum alimento substituto consegue satisfazer de forma tão completa quanto o leite materno.

O leite humano é o alimento ideal para a criança no primeiro ano de vida, porque:

· É um alimento completo e provê todos os nutrientes que o lactente necessita nos primeiros meses de vida.

· Seu conteúdo em nutrientes é o adequado para a imaturidade da função renal e intestinal do bebê, para o crescimento e maturação de seu cérebro e como matéria-prima para as transformações que seu corpo vai sofrendo ao longo do primeiro ano de vida.

· Seus componentes se encontram em uma proporção tal que nenhum deles interfere com a absorção de outro.

· O aporte de substâncias antiinfecciosas chamadas imunoglobulinas é o complemento ideal para as deficiências imunológicas do bebê nos primeiros anos de vida.

· A forma química em que se encontram o ferro e o zinco é a forma ideal para seu melhor aproveitamento.

· O leite materno contém um tipo especial de carboidrato que é necessário para a formação de uma flora intestinal protetora que inibe o desenvolvimento de germes e parasitas intestinais.

· O contato físico com a mãe contribui para fortalecer o vínculo psicoafetivo.

· As mães que amamentam geralmente apresentam períodos de infertilidade mais longos após o nascimento do que as que não amamentam.

· A amamentação imediatamente após o parto estimula a contração do útero para que ele retorne ao seu tamanho original de forma mais rápida.

· Representa a forma mais natural de recuperar o peso após a gravidez, já que a gordura acumulada é consumida para a formação de leite.

· O leite da mãe está disponível em todo o momento e em todo o lugar, à temperatura ideal e em perfeito estado de higiene.

· As crianças que não são amamentadas ao seio apresentam mais risco de adquirir uma grande diversidade de doenças como: diarréia, eczemas, cólicas, infecção respiratória aguda, otite média aguda, bacteremia e alguns tipos de meningite entre outras.

· Vários estudos já demonstraram um efeito protetor do leite materno contra outras doenças que aparecem mais tarde na vida, tais como: asma, diabetes tipo 1 e doenças auto-imunes.

· Para a mãe os benefícios são: diminuição do risco de câncer de mama, aumento da auto-estima e fortalecimento do vínculo mãe-filho ao promover o contato pele a pele.

· Apresenta vantagens econômicas, já que amamentar é muito mais barato do que alimentar a criança com substitutos do leite materno. O custo do alimento extra que a mãe necessita para produzir leite é insignificante em comparação com o custo das fórmulas lácteas e a energia consumida para esquentar água, esterilizar mamadeiras, etc.

· Para a sociedade e Estado representa um importante benefício à saúde já que previne a aparição de numerosas doenças que necessitam de hospitalização e que representam um importante gasto para a comunidade.

· Além disto, os lactentes que se alimentam com leite de vaca encontram-se mais expostos a:

· Desidratações, já que necessitam utilizar mais água de seu corpo para formar urina do que os que se alimentam de leite materno.

· Apresentar baixos níveis de cálcio já que o excesso de fósforo do leite de vaca dificulta a absorção de cálcio.

· Diarréias, já que o tipo de flora intestinal que se forma quando se alimentam com leite de vaca não os protege tanto quanto a flora formada com o leite materno.

· A sofrer de anemia, já que o ferro do leite de vaca não é absorvido de forma tão eficiente quanto o leite materno. Além disto, o leite de vaca produz microhemorragias intestinais nos lactentes, o que também pode favorecer a aparição de anemia.

· Ao sofrer de dermatite amoniacal (dermatite das fraldas), já que o excesso de proteínas do leite de vaca que é eliminado pela urina em forma de amoníaco pode produzir dermatite na zona genital.

Os fatores culturais e sociais geram alterações permanentes nos seres humanos que fazem com que o aleitamento materno não seja um comportamento predominantemente instintivo no ser humano. Por isto é possível e muito importante estimular, ajudar, e ensinar a mãe a amamentar melhor desde os primeiros meses da gravidez para que tanto ela quanto a criança possam gozar do benefício da amamentação.

Reportagem: http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=3707&ReturnCatID=1815

Ganho de Peso

É impressionante como o leite materno é poderoso mesmo. O bebe ganho peso so com o leite. POr isso, mães, continuamos insistindo cada vez mais : NAO DESISTEM DE AMAMEMTAR SEU FILHO NO PEITO, lembrem-se que : AMAMENTAR È AMAR

Para vocês ter uma ideia, vou colocar em numeros aqui o ganho de peso do Felipe em 1 mês de vida, onde seu unico alimento foi o leite materno.

data peso/Kg g/dia
9/ago 3,125
14/ago 3,45 65g
21/ago 3,875 60g
31/ago 4,275 40g
10/set 4,745 47g

Media de peso em 30 dias = 1,643 Kg

Media de g/dia = 53g


Abaixo, tem um link bem interessante sobre uma aminação de como o leite materno é produzido.

http://www.oglobo.com.br/servicos/pop_infografico.asp?p=/saude/vivermelhor/info/amamentacao/amamentacao.swf&l=620&a=500


Em minha ultima consulta no obstreta, a consulta da quarentena ( que diga -se de passagem ser OTIMA, pois estou liberada para tudo !! Isso mesmo, pra tudo ) meu ginecologista me receitou plasil para aumentar um pouco mais meu leite em uma das mama que esta mais preguiçosa. Nao é que eu nao tenha...Tenho e muito, mas vocês nao estão entendendo o bezerrinho que eu tenho em casa...rsrs. O Felipe mama muuuito. Nao é à toa que ele ainda nem completou 2 meses e ja esta com mais de 5 KG. Alem do plasil, outra coisa que me indicaram para aumentar a produção de leite, foi a tal tintura de algodoeiro. Liguei para uma farmacia de manipulação e simplesmente pedi a tal tintura. Eles têm a medida certa para produção. A Posologia são 4 gotas em 1 copo de agua 4 x ao dia. Que maravilha. Plasil ou tintuta de algodoeiro, ou os dois juntos...o que importa que é a tal mama preguiçosa agora ta produzindo mais leite. A outra fica quase estourando, mas nem to precisando tirar com minha bombinha...O Felipe da conta do recado !!!

sábado, 5 de setembro de 2009

Na segunda semana, realmente tudo vai melhorando. O Dr Sergio, meu obstetra que sempre me disse: se vc conseguir passar pelo 15 primeiros dias, vc amamentara ate quando quiser. Acho que ele tem toda razão. Esse inicio é um aprendidado tanto pra mãe, que esta aprendendo a dar mama quanto pro bebe, que esta aprendendo a mama , a famosa " pega" . Nas primeiras semanas tinham que tirar leita na bombinha para nao dar mastite e massageava muito o seio e graças a Deus eu nao tive nada. Dessa eu passei !!! O bico ainda tava um pouco dolorido do inicio , sempre que dava o peito, depois eu passava a Lansinoh , que convenhamos, nao sou vendedora da pomada, mas QUE POMADA !! Comproi 3 tubos dos grandes quando fui fazer o enxovalzinho do Felipe e so usei a pequena que o Einstein deu, esta sobrando Lansinoh em casa. Bom, bico melhor, amamentar sem dor...tudo de bom. A produção do leite foi se adequando à necessidade dele, produzia o quanto ele consumia. O Felipe tava mamando de 3 em 3 horas qte o dia em que eu e a Nivia decidimos tentar deixa-lo de 4 em 4, por sugestão do pediatra. Na primeira noite ele passou bem, mas durante o dia, ele nao aguentava esperar 3 horas...foi um dia e meio de experiencia , mas viemos que nao ia dar certo, entao resolvemos passar as mamadas do dia de 3 em 3 e as da noite de 4 em 4. Bingo !! Conseguimos. Das 08:00 às 20:00 ele mamava de 3 e 3 ( 08:00 - 11:00 - 14:00 - 17:00 - 20:00) e das 20:00 às 08:00 de 4 em 4hs ( 00:00 - 04:00 - 08:00) e assim conseguimos colocar uma rotina nas mamadas. Bom para mim , pois dessa forma ja sabia dos horarios e entre uma mamada e outra, conseguia dar uma escapadinha e ir ate o supermercado, banco, comprar alguma coisa...e sair um pouco de casa, ne? Afinal, vai indo vc sonha com um paseio, ate ir num velorio torna o melhor de todos os passeios ( conforme eu ouvi uma conhecida dizer, rsrsrs) , e é verdade, as consultas no pediatra para mim, era como se eu tivesse indo ao shopping..que felicidade !! Com 15 dias , num sabado de noite consegui sair pela primeira vez com meu marido. Fomos a um jantar de noivado do melhor amigo dele. dei mama as 20:00 e à meia noite estava de volta para a proxima mamada...E foi otimo, afinal, nossos maridos tambem merecem e PRECISAM de atenção !!! Confesso que meu coração ficou em casa, mas confio na Nivia, sei que o Felipe estara bem .
Tudo esta indo muuito bem, mas uma bela manha, pensei que tivesse tudo por agua abaixo. Na mamada as 08:00 foi dose, ele morrendo de fome e parecia que nao sabia mais mamar, não queria pegar o peito por nada desse mundo , e chorando , chorando e chorando !!! Que desespero !! Nessa hora vc pensa: Meu filho mamava muito bem ate a pouco tempo atrás e agora parece que desaprendeu. O que aconteceu??? O que eu fiz ou estou fazendo de errado?? E bate o desespero e é nessa hora que muitas mães desistem. Parecia que aquela manha não ia ter fim, mas teve , graças a Deus. E o pior que ele tb estava estressado e queria mamar, pois ele abria a boquinha como se quisesse pegar o peito e eu dava e ele não abocanhava e chorava, ...e assim, foi, por minutos a fio... Ate que seu pai veio e o pegou e levou para tomar o banho de sol da manha. Ele se acalmou !! E minha pergunta?? ele não tava com tanta fome ???? Bom, logo depois, o papai teve que sair e coloquei ele novamente no peito, demorou um pouco mais ele pegou e ...mamou um pouquinho so, talvez para acalmar e dormiu. Nesse momento, depois de muito sofrimento vendo -o , pude entender que ele estava apenas com sono, que queria dormir e como estava irritado, nao conseguia e chorava e eu achava que era fome ... E incrinvel como depois a gente consegue diferenciar, mas antes, temos que passar por isso para entender na verdade o que ele queria. Isso , no fundo é ate bom, pois vc conhece a cada dia mais e mais esse pequeno ser que nao se comunica com o mundo, a nao ser pelo seu chorinho. Depois que acordou, tudo voltou ao normal .

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Esta é minha primeira postagem !!!

No próximo domingo, o Felipe fará 1 mês de vida . Ele nasceu dia 06/08 com 3,310Kg e 51 cm na maternidade do Hospital Albert Einstein em São Paulo, às 12:34 PM. Era madrugada de quinta, 06 de agosto e acordei as 03:00 sem sono. A Malinha do Felipe já estava pronta mas ainda faltava fazer a minha e como a data já estava se aproximando, resolvi deixar a minha pronta também ( ate parecia uma intuição !!!) Estava bem, um pouco ansiosa, como todas as madrugadas que estava acordada e resolvi vim para o computador pagar algumas contas, ler emails, etc, ate que as 06:00 AM eu senti a primeira dorzinha com contração ( parece aquela dor de cólica) e resolvi anotar o horário .. Depois veio outra, anotei...Mais outra...quando me dei conta, as contrações estava sendo de 7 em 7 minutos. Aguardei um pouco mais para ter certeza e as 07:00 acordei o Fabio para dizer que achava que o Felipe ia nascer. Ligamos para o medico que sugeriu ir para a maternidade. As 09:30 estava chegando no Einstein. Fui para a sala de pré parto e as contrações estavam cada vez mais forte e menos espaçadas. Realmente estava entrando em trabalho de parto. Como queria parto normal, e estava sem nenhum dedo de dilatação, o Dr Sergio me colocou um sorinho de Ocitocina para induzir a dilatação. Fiquei uma hora e meia com o soro e nada de dilatação. Então o melhor a se fazer era uma cesárea, pois nada garantia que se ficasse mais 10 hs com o soro eu teria alguma dilatação. Para não causar muito sofrimento no bebe e evitar o meu desgaste com as dores, fui para o centro cirúrgico e às 12:30 PM meu pequeno nasceu !!! Que emoção , é indescritível !!! Quando ouvi seu chorinho, não me contive e cai em lagrimas. O Fabio estava ao meu lado, assistiu tudinho !!! Era o nosso Felipe chegando ao mundo. Não senti dor nenhuma na anestesia e graças a Deus, foi tudo super tranqüilo !!!
O primeiro dia na maternidade é meio complicado, vc esta acamada, sem movimentos, querendo descansar um pouco e ficar so com seu bebe e seu marido, coisa que parece impossível , porque a cada hora chega uma nova visita . Mas , paciência, ne? Afinal, a gente deveria é ficar feliz em saber que muita gente quer conhecer seu filho. O período na maternidade é confortante, vc fica com seu bebe no quarto o tempo quer, as enfermeiras são muito atenciosas para nos auxiliar nas mamadas ..mas uma hora você tem que voltar para casa, o que tudo parece ser uma maravilha ... ate que é, vc chegar na sua casa a primeira vez com seu filho é muito bom, mas ao mesmo tempo bate um medo, uma insegurança ... Mas passa, ainda bem . è a famosa Baby Blues... E que atire a primeira pedra a mãe que disser que não teve !!! É normal, faz parte da mudança hormonal que a mulher sofre após o parto. E que fique bem claro, baby blues não é depressão pós parto , é apenas um sentimento que cada mulher traduz de uma maneira diferente e não é doença, geralmente surge 4 dias após o nascimento e dura no Maximo, uma semana !!! UFA !!!!
Primeira semana é primeira semana, é o período de adaptação de você com seu filho e ele com você. Estou com uma enfermeira me ajudando, e muito . Acho que realmente vale a pena as dicas, orientações, nas horas do desespero . Uma delas foi a primeira vez que o Felipe regurgitou e saiu leite pelo nariz, meu Deus, que desespero total, ate chorei... rsrs ; mãe de primeira viagem, depois que ela me disse que é normal nos bebes. Apesar da ajuda de uma profissional, não me sentiria mãe de verdade se deixasse tudo na mão dela. Gosto e faço muito questão de dar banhos, trocar fraldas, fazer dormir ... Afinal, esse contato é único . Todas as tarde, após a mamada as 14:00 ( em outra postagem falarei especificamente das mamadas ) , vamos para o meu quarto e La ficamos ate as 17:00, horário da próxima. Dormimos gostos a tarde toda, as vezes assisto um filminho, leio um livro, etc. Mas estamos La, adoro esse momento. Enquanto isso, ela vai cuidar das roupinhas dele, lavar, passar .... e o quartinho ser limpo. A grande ajuda mesmo é de noite, dou mama, trocamos a fralda dele para acordar e depois mamar mais um pouco , dou o Felipe a ela para arrotar e colocar para dormir. Nisso , já ganho um tempinho para ir para cama e descansar um pouco. Alias , agradeço a ela, a enfermeira Nívia, que me incentivou a escrever esse blog. As mães que tiverem a oportunidade recomendo contratar uma enfermeira para auxiliá-las, mas que você realmente confie. A Nívia eu encontrei por uma agencia e realmente esta valendo a pena.
Segunda semana, tudo parece melhorar !!! Continuo na próxima postagem

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Amamentar é Amar !!!

Estou postando este blog para contar um pouco sobre minha ainda recente experiencia de amamentar e de alguma maneira, para que eu possa ajudar um pouco todas as mamães que pensam em desistir da amamentação por algum motivo. A Natureza é sábia, a mama da mulher produz o leite, o bebe suga e mama produz novamente, uma verdadeira fabrica sem descanso na produção, onde os operário ( a glandulas ) , trabalham 24 horas por dia, 7 dias por semana . Porem, se nao há demanda , a fabrica entende que é para diomunir o ritmo na produçao cada vez mais, ate que um dia, a fabrica fecha ( o leite seca), porque nao houve consumo. è bem assim mesmo, o leite so seca se você nao coloca seu bebe para sugar. Tambem nao existe leite bom ou leite fraco, todo leite é produzido na maneira ideal que seu bebe precisa, o que existe é mãe que nao quer amamentar por nao ficar dependente do horario do seu bebe, ou pq realmente , nos primeiros 15 dias, tudo é mais dificl e complicado e desistem ( o bico racha, o bebe fica horas no peito eparace que mamaou nada ). Amamentar não é instinto, o bebe, como muitos dizem, nao nasce sabendo ... Mãe e filho devem aprender juntos e esse é o mais gostoso e recompensador motivo de amamentar : Superar o inicio de aprendizado de ambos e ver seu filhote ganhando peso e mais peso a cada dia. ISSO REALMENTE NAO TEM PREÇO NO MUNDO QUE PAGUE !!! POr isso mamães que estão tendo dificuldades, pensem e pensem muito antes de desistir, sejam guerreiras, lutem, insistam e verão o quanto é maravilhoso a sensação de ser o alimento do seu filho . Realmente vale e muito a pena e nao se esqueçam nunca de que

AMAMENTAR É AMAR !!!!